segunda-feira, 28 de novembro de 2011


O garoto libertino espirra gotas de água benta em bundinhas salpicadas de suor.
O garoto libertino amarra o trovão no falo e pede que Baco o arremesse em direção ao convento.
O garoto libertino não sabe gozar em segredo.
O garoto libertino atira farpas em corpos alheios,
Segura na cauda de um trovão,
Amanhece sujo em uma mesa de dissecação abraçado a uma máquina de costura e coberto por um guarda chuva.
O garoto libertino sufoca os ânus alheios com sabedoria e desprezo pela castidade.
O garoto libertino toma conhaque em navios piratas e acaba na cama com a mulher do capitão.
O garoto libertino não acredita na salvação
Só na escatologia. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário