segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


Zappa explicando o universo em King Kong. Trombetas malditas professando o ódio ao universo que conhecemos. Zappa revela o desconhecido, abre portas para o infinito em segundos nascem asas em nossas orelhas. O bigode eterno flutuando pelo quarto após o amor. As trombetas não anunciam a chegada de Deus. Uma navalha espanhola corta os cacos da minha alma. Cabelos na pia decretam o fim da guitarra acústica. Você não conhece as realidades possíveis. Zappa conhecia. Tinha uma porta nos punhos e usava lenços em seu pescoço feito por Mondigliani. Frank Zappa não conhecia a realidade cristãocidental sempre estava em um mais além. Quando escutei King Kong  pela primeira vez não dormi durante dez noites e dez dias, minha alma se partiu ao meio se transformou em um mutante em meu trópico de Câncer. Foi Zappa quem fez isso. Não use, portanto, seu nome em vão.

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